quarta-feira, 29 de abril de 2015

O artista

Marcos era conhecido na cidade como "Artista", ele não entendia de atuação mas suas mãos hábeis conseguiam tornar a mais rude pedra em uma obra prima. Ele era dono de uma joalheria da cidade e todas as joias que lá estavam a venda foram feitas por ele, desde brincos com formas complexas que remetiam as ondas do mar feito em ouro e pedras preciosas até coisas mais simples como o pequenos anéis de aço com minúsculas gravuras de formas que lembravam montanhas e o por do sol, Marcos era um artista nato. mas sua grande paixão eram as cores das pedras preciosas, o verde da Jade, a luz que brilha no diamante formando um arco-íris enfim, ele era apaixonado por essas pedras preciosas e tudo que remetia a elas. Ninguém entendia o porque de tal artista que poderia facilmente fazer seu nome mundo a fora se contentava em ficar naquela pacata cidadezinha do interior e quando perguntado ele sempre dizia "Me contento com minha arte e ela me basta, a fama e fortuna não tem nada haver com felicidade".

Toda sexta a noite Marcos fechava a loja mais cedo, pegava seu carro e descia ao litoral, ele costumava passar o fim de semana em sua casa de praia onde se isolava de todo o mundo e bebericar em um bar perto do porto da cidade, e como de costume era sexta feira e ele seguiu religiosamente sua rotina. Depois de deixar suas coisas na casa de praia, se dirigiu ao bar, o local era um barzinho de litoral, onde pescadores e todo o tipo de pessoa frequentava, Marcos passa pela porta do bar e vai até o balcão e fala "Boa noite Zé, o de sempre" então o gordo dono do bar, um homem carrancudo com uma longa barba preta e que cheirava a suor e peixe pega um caneco e coloca sua melhor cerveja no recipiente e fala "Já achou algo que lhe agrade meu jovem?" Marcos então responde "Ainda não! Mas a noite só esta começando." e quando ele se vira ele vê entrando pela porta uma linda jovem, cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso acolhedor, ela usava um shorts jeans e uma camiseta de alguma banda de rock, ela vai direto ao balcão do bar e pede uma Vodka, então marcos se vira e fala "Posso pagar essa para você?" a jovem olha no fundo dos olhos de Marcos e fala "Tenho dinheiro, pode ficar com o seu!" Marcos se sentiu mais atraído pela jovem, enfim um desafio para ele, então ele se vira e fala "Então podemos conversar? Afinal! Beber sozinho é muito chato." a garota que agora sente uma afinidade com o belo rapaz de cabelos castanhos e olhos escuros como carvão e um rosto que transparece confiança, mas o que lhe chamou a atenção foi o sorriso que era capaz de quebrar uma geleira. Ela então se senta mais perto do rapaz e fala "Meu nome é Marta e o seu?" "Marcos! Você veio aproveitar a praia ou mora por aqui?", conversa vai e conversa vem e Marcos descobre que Marta esta de passagem na cidade, ela esta indo para casa de uma amiga que lhe prometeu emprego e como a viagem dura 4 dias e o carro dela estava quebrado ela teria de passar a noite na cidade.

Era mais ou menos 3:00 da manhã quando saíram do bar, foram os últimos clientes, ambos estavam eufóricos, a paixão e o desejo eram palpáveis, logo se dirigiram a casa de praia.
Chegando lá eles já estavam se beijando, Marta jogou marcos no sofá e logo tiraram suas roupas, Marta tinha uma tatuagem tribal nas costas e logo a noite de luxuria começou, beijos, respiração ofegante e corpos suados, quando terminaram adormeceram, no dia seguinte Marta acorda e tenta se levantar mas algo a impede, ela olha para os lados e vê que esta presa a uma cama parecida com a de hospitais, Marcos esta de pé ao lado dela, ela tenta falar algo mas não consegue, ela percebe que esta amordaçada, ela começa a chorar e se debater, calmamente Marcos chega perto do ouvido dela e fala "Toda linda joia deve ser apreciada e guardada em segurança para que nem o tempo roube sua beleza", Marta então olha envolta e vê um grande armário e lá os corpos de 5 garotas tão belas quanto ela.

terça-feira, 28 de abril de 2015

A amante

A amante 

Carlos morava em uma pacata cidade do interior, ele era dono da de um pequeno armazém na cidade e era conhecido por todos.
Sua esposa Cristina o ajudava no armazém, ela era 10 anos mais nova que ele, muito jovem e bonita porem por conta do destino tivera seu filho com apenas 16 anos, bem antes de conhecer Carlos.
Carlos e Cristina eram aparentemente um casal feliz com um pequeno filho de 5 anos, peralta como qualquer criança deve ser, porem era a noite que a verdadeira face de Carlos surgia.
Depois do pequeno Jorge dormir, Carlos ia até o armário de ferramentas e tirava de dentro uma maleta de madeira fechado com cadeado, a chave estava guardada segura na corrente de prata de seu pescoço, a chave tinha ornamentos em prata, ouro e uma pequena pedra de brilhante como enfeite, ao abrir a maleta sua respiração fica rápida, ele já perdeu a conta de quantas vezes ele abriu essa maleta e a sensação sempre é a mesma, respiração forte, o suor nas mãos, borboletas no estômago a sensação de estar apaixonado. Ele abre a caixa, e retira com as mãos tremulas o pano de veludo que cobre a sua amada, ela é fria como o inverno, seus ornamentos são de prata e ouro que realça as suas curva, ela é afiada assim como deve ser a mente de uma mulher o cabo era feito de marfim, com vários entalhes esculpidos, eram formas de mulheres em varias posições eróticas, esta era sua amante e confidente e seu nome era Beatriz.

Carlos então ia carregando com carinho a Beatriz até sua poltrona, lá ele pegava sua pedra de amolar e começava seu trabalho, deslizando suavemente as curvas de sua amada, a tornando ainda mais afiada e se lembrando das inúmeras vezes no passado (antes de ser um respeitado comerciante dono de um armazém) as vezes que ele teve de usar sua amada para dar cabo de algum infeliz.

Cristina por sua vez já sabia o que iria acontecer, todas as noites começa o terror da pobre garota, era chegar em casa, preparar a janta, botar o filho para dormir e ir até o quarto do outro lado da casa onde começaria a seção de tortura, um lugar preparado para que ninguém ouvisse os gritos de dor, desespero e humilhação que tal jovem senhora tinha de se sujeitar.
Carlos então para de afiar Beatriz e olha para sua esposa, passa a língua nos lábios como já fizera milhares de vezes, se levanta e vai em direção da pobre Cristina, mas sempre com Beatriz a seu lado. Então ele segura o braço de Cristina e a leva até o quarto maldito, Carlos tira a roupa rapidamente, ele é um homem alto e forte, não é belo e é meio careca, ele se vira para Cristina, ela esta em um vestido simples, mas que acentua seus pequenos seios e as curvas de seu corpo, ela tem os olhos verdes, cabelos pretos e é magra, e neste momento os olhos passam vermelho devido às lágrimas que escorrem, ela tenta se afastar, mas ele é rápido e forte, a pega pelos braços e com um movimento ela já esta nua. Ele então monta em cima dela, como um animal ele a morde onde a marca não vá aparecer, ele continua, sempre trocando de posições, humilhando a pobre Cristina com frases "Você me pertence", "Ninguém iria querer uma mulher como você", "Você tem sorte por eu te aceitar" e aos urros Carlos sempre grita "Beaaaaatriiiiiiz!!!" invocando a sua mortal amante que sempre esta entre ele e sua esposa.

Cristina se sente humilhada, desonrada, ela não aguenta mais o medo e o pavor, ela não aguenta mais o ódio que sento por Carlos, as humilhações, as marcas arroxeadas de quando ele "se empolga demais", em meio aos urros de Carlos e a dor das mordidas, ela vê Beatriz, sua rival mas que nesta noite será sua companheira, em um movimento rápido ela pega Beatriz e crava no peito de Carlos.

Carlos cai para traz, não entendendo ao certo o que houve até olhar o mar de sangue que há em sua volta, ele olha para seu peito e vê Beatriz, ele é acometido pelo medo mas logo o medo se vai e dá lugar a luxuria, ao prazer, ele passa a mão em Beatriz sentindo suas curvas, ele fala "Como o vermelho lhe cai bem meu amor", Cristina olha de longe, encolhida, ela vê o rosto de Carlos e se depara com uma imagem que vai lhe atormentar a vida toda, enquanto Carlos morre ele lambe os lábios como fizera tantas vezes durante o casamento, os olhos ardentes de prazer e enquanto sua vida esvai em um fluxo de sangue constante, na mente de Carlos só vinha apenas um pensamento "Enfim somos um meu amor!".